sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Chimango

Gavião-chimango
 Gavião encontrado na praia de Arroio Silva e praia de Lagoinhas
Gavião caminhava na beira da praia ao lado dos quero-queros

Esse gavião não tem as garras fortes para agarrar uma presa com força. Caminha pelo chão, alimenta-se de animais mortos nas estradas.
Nome Científico: Milvago chimango
Comprimento: 38 a 40 cm
Família: Falconidae
Plumagem: cor parda, em tons de ocre, marrom com estrias. Penas da cauda mais claras na parte superior.
Alimentação: Carcaças de animais, pequenos invertebrados e vertebrados, anfíbios, peixes, insetos, frutas, ovos de ninhos etc..
Reprodução: Ninhos são construídos no topo das árvores onde o casal choca de um a cinco ovos por uma média de 26 dias. 

Ocorrência: campos, praias e pastagens. Mais encontrado no sul do Brasil.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Garça-branca-pequena

NOME:  GARÇA-BRANCA -PEQUENA

Nome Científico: Egretta thula
Família: Ardeidae
Comprimento: de 50 a 60 cm.
Plumagem: plumagem branca. O bico e tarsos são negros, contrastando com os pés amarelos.
Alimentação: Pequenos répteis, anfíbios e caranguejos.
Reprodução: Formam  ninhais com outras espécies. Num ninho sobre uma árvore, próxima a água, são incubados de 3 a 7 ovos. O casal incuba os ovos por 25 dias.

Ocorrência: É encontrada em todo o Brasil


 Casal de garças fotografadas a tardinha nas dunas de Paiquerê
 Garça alimentando-se na beira da praia de madrugada - Arroio Silva 
Casal de garças "pescando" na praia de Arroio Silva

Rolinha Picuí


NOME:  ROLINHA PICUÍ
Essa minúscula rolinha também é conhecida como rola-de-são-José.

Nome Científico: Columbina picui
Família: Columbidae
Comprimento:em torno de 15 cm.
Plumagem: O macho tem coloração cinza azulada. A fêmea tem plumagem em tons de marrom.
Alimentação: Alimenta-se de sementes.
Reprodução: Dois ovos são incubados pelo casal por 12 dias.
Ocorrência: Espécie sinantrópica, isto é, adaptada a ambientes urbanos, encontradas em áreas abertas, como campos, encontradas também em ambientes marítimos. Encontrada do centro ao leste do Brasil.
 Essa rolinha foi fotografada compartilhando quirera com os pardais num quintal, no  centro urbano do Balneário Arroio  Silva, num dia de chuvisqueiro.

 A coloração cinza é uma característica do macho




Falcão-de-Coleira


NOME: FALCÃO-DE-COLEIRA

Como toda ave de rapina, o falcão-de-coleira é carnívoro, possui bico recurvado e pontiagudo, garras fortes e visão de longo alcance.

Nome Científico: Falco femoralis
Família: Falconidae
Comprimento: 36 cm
Plumagem: Asas e cauda longas,peito branco contrastando com dorso preto com pintas marrom. Duas listas pretas marcam verticalmente a face branca.
Alimentação: Ave carnívora, alimenta-se de cobras, morcegos, insetos e até pássaros.
Reprodução: Ocupam ninhos de outras aves. Põe 2 a 3 ovos incubados pelo casal por 31  dias.

Ocorrência: Campos e cerrados, mas também pode ser encontrado em áreas urbanas. Encontrado desde os EUA até a Terra do Fogo. No Brasil só não é encontrado no norte nas regiões de floresta.


Falcão-de-coleira  fotografado à tardinha, em Lagoinhas, próximo ao Balneário Arroio Silva, SC

dados a partir do site:
http://www.avesderapinabrasil.com/falco_femoralis.htm

Bem-te-vi

Bem-te-vi


 É um dos primeiros pássaros que canta ao amanhecer. Seu canto é muito  conhecido, referenciando o seu nome: bem-te-vi, bem-te-vi. O bem-te-vi é uma ave agressiva e territorialista.

Nome Científico: Pitangus sulphuratus
Família: Tyrannidae
Comprimento: entre 20 a 25 cm.
Plumagem: O que mais chama a atenção é o peito e abdomen amarelos. A garganta é branca com uma faixa preta sobre o olho. O píleo, parte de cima da cabeça é preta, ai esconde-se um topete amarelo.
Alimentação: Tem uma alimentação variada, é insetívoro, mas também  come frutas e pequenos roedores.
Reprodução: Constrói um ninho no qual põe de 2 a 4 ovos claros com manchas marrom-avermelhadas.

Ocorrência: Ave típica da América-Latina, mas encontra-se também na América Central
 Casal de bem-te-vis tentando entrar no território dos pardais. Enfrentamento constante

Fotos tiradas no verão no litoral catarinense




Observe o vídeo  em que mostra o topete amarelo eriçado, no topo da cabeça

Andorinha-do-Campo

Andorinha-do-campo

Nome Científico: Progne tapera
Família: Hirundinidae
Comprimento: 16 a 19 cm
Plumagem: Peito e gargantas branco. Cinza na cabeça e ao redor do pescoço.
Alimentação: Alimentam-se de insetos (entomófagas), cupins, formigas, abelhas, moscas, mariposas, etc.
Reprodução: Reproduz-se na Amazônia e no verão migra ao sul do país  para nidificar. É comum utilizar-se da casa do joão-de-barro.

Ocorrência: Em todo o Brasil, principalmente sul e sudeste, encontrada em áreas abertas.

 Fotos tiradas no litoral catarinense no verão

PARDAL

PARDAL
Nome Científico: Passer domesticus
Família: Passeridae
15 cm

 Casal fotografado no litoral catarinense, verão,  no final da tarde


Ave cosmopolita, originária do Oriente Médio. Chegou à América por volta de 1850, mas no Brasil os registros de sua disseminação é de 1903 no Rio de Janeiro.

 Plumagem: Machos e fêmeas diferem de cores (dimorfismo sexual), porém o macho  muda de cor conforme a estação do ano. Durante o outono a plumagem é mais discreta, com cor preta no loro, porém mais apagada  na garganta. Na primavera apresenta tons mais chamativos,  cor cinzenta na fronte e região do píleo (parte superior da cabeça), cor preta na garganta (em forma de gravata) e  no loro, marrom rajado de preto nas asas e região dorsal  e cinza mais claro ou branco no rosto, peito e abdômen.
 As fêmeas e jovens apresentam cores cinzentas. No píleo apresentam cor acinzentada, marrom no loro, fronte e bochechas e  uma lista supraciliar mais clara. A  região dorsal é semelhante a dos machos., marrom rajada de preto. As rêmiges, como os machos, tem cor preta no centro e pontas em tons queimados.
Alimentação:  Alimenta-se de frutos, sementes, insetos e restos de alimentos que encontram pelo chão. Frequentam comedouros com sementes e quirera de milho.
Reprodução: Ovos cinzentos manchados.
Postura de 4 ovos incubado durante 12 dias pelo casal.  Abandonam o ninho depois de 10 dias, mas ainda costumam dormir nele por algum tempo. Ninhos são feitos de capim ou fibras  feitos longe do solo em árvores, postes, telhados, etc..

Ocorrência: Ocorre em todo o território brasileiro, especialmente aqueles com ocupação humana.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Piru-piru

AVE MARINHA

Piru-piru

Nome Científico:Haematopus palliatus

Família: Haematopodidae






Ave marinha encontrado em todo o litoral da América , possui   bico e pálpebra vermelho, suas pernas são rosadas.
No RS é conhecido como  cã-cã-da-praia.



Este casal foi encontrado nas dunas de Morro dos Conventos SC à tardinha. Provavelmente estavam próximos ao ninho, pois fizeram alarde quando nos aproximamos.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Bem-te-vi-rajado

Nome Científico : Myiodynastes maculatus

Esse bem-te-vi é semelhante em tamanho e formato do bem-te-vi, porém sua plumagem é rajada.




Canário da Terra

Canário da Terra

Nome Científico: Sicalis flaveola
Família: Thraupidae

O canário-da-terra é um pássaro nativo do Brasil. Pela sua beleza e de seu canto muitas vezes é engaiolado,vítima de tráfico de aves silvestres.

O canário macho  é amarelo com estrias mais escuras nas costas e tons avermelhados na cabeça. Sua cauda e asas puxam mais para o tom oliva. Tem aproximadamente 13 cm. A fêmea e os filhotes tem cor acinzentada Os machos são muito briguentos entre si, principalmente na disputa por fêmeas ou na defesa do seu ninho. Eles alimentam-se de sementes de gramínea. Seu ninho é feito em cavidades, ou ninhos abandonados, como o ninho do joão-de-barro. A fêmea incuba cerca de 4 ovos por 15 dias.



Trepador-quiete

Nome Científico: Syndactyla rufosuperciliata

Que alegria quando conseguimos identificar uma ave, há tempos pensei que esta ave fosse um araçapu, porém a dúvida era a diferença do bico, maior no araçapu, mas hoje consegui gravar sua vocalização e descobri que é um trepador-quiete. Já tinha identificado um antes, mas não com tantos detalhes como este.
A informação foi encontrada na Wiki Aves
http://www.wikiaves.com.br/trepador-quiete

Nome Científico: Syndactyla rufosuperciliata
Família: Furnariidae
Comprimento: 17 cm
Plumagem:  Rajado no peito, costas em tons de marrom, cauda avermelhada. Faixa branca sobre o anel ocular. A garganta é mais clara. Pula de galho em galho vocalizando enquanto captura insetos nas árvores.
Alimentação: alimenta-se de insetos.
Reprodução: Três ovos são incubados em cavidades naturais ou ninhos de pica-paus.

Ocorrência: Sudeste e sul do Brasil

Tem cerca de 18 cm. Rajado no peito, costas em tons de marro, cauda avermelhada.
Faixa branca sobre o anel ocular.
A garganta é mais clara. Pula de galho em galho vocalizando enquanto captura insetos nas árvores.




segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Besourinho-de-bico-vermelho

Besourinho-de-bico-vermelho 

Nome científico: 
Chlorostilbon lucidus

Beija-flor minúsculo, sendo territorialista é possível de ser encontrado sempre no mesmo lugar.










Estrelinha-ametista



O Beija-flor é originário das Américas.
Seu bico longo com língua comprida e bifurcada auxilia na sua alimentação, a base de néctar das flores.
Sua plumagem iridescente encanta a todos. Mas é preferível plantar flores que os atraem do que alimentá-los artificialmente em bebedouros,  podendo prejudicar sua saúde.
Uma característica do beija-flor é voltar constantemente nas flores de seu território.
Os beija-flores possuem dedos muito curtos



 Os beija-flores são nectarívoros, mas complementam sua alimentação com insetos.






Ao alimentar-se o beija-flor paira no ar, batendo suas asas horizontalmente em formato de um oito. É o voo de adejamento, possível graças ao formato especial de suas asas com um número maior de rêmiges primárias (penas das asas).

Essas fotos são da fêmea da estrelinha-ametista. 
Nome comum: besouro-zumbidor
Nome científico: Calliphlox amethystina
Família: Trochilidae

Comprimento: O macho é maior do que a fêmea, mede 8,6 cm enquanto ela mede 7,5 cm.

Plumagem: Essa espécie possui dimorfismo sexual. O macho possui um exuberante babador rosa violeta cobrindo a garganta, ventre  branco e a cauda bifurcada. A fêmea possui as cores mais apagadas, com garganta e ventre brancos, cauda curta e tons terra nas laterais do ventre e dorso verde oliva.

Reprodução: Elaboram um ninho em formato oval preso em galhos das árvores, no qual incubam 2 ovos. No período da corte, o macho exibe voos distintos e canto diferente para atrair a fêmea.


Saracura-do-mato

Nome Científico: Aramides saracura

As saracuras quando cantam estão chamando chuva, isso acontece de manhã cedinho ou a tardinha.
Há muito tempo queria registrar uma imagem delas, mas elas são muito ariscas. Vi uma delas ao longe e constatei um bando de saracuras. Estavam próximas ao rio. Elas tem muita habilidade de subir o barranco ao redor do rio. Pequenas mas com pernas compridas tem facilidade de se locomover.





Os filhotes são muito ariscos. Cantam cedinho quando está para chover. Seu Valdemar, morador antigo, conta que quando os filhotes ficam adultos são dispersados pelos pais.

Surucuá-variado

Nome Científico: Trogon surrucura

Medem cerca de 30 cm.
Aqui na região serrana de Caxias do Sul encontra-se a subespécie Trogon surrucura surrucura com o peito vermelho. A subespécie aurantis possui o peito amarelo.
Dimorfismo sexual: macho e fêmea são diferentes nas cores, as fêmeas possuem o peito vermelho mas são acinzentadas, como os jovens, enquanto que os machos possuem cabeça azulada e costas verdes.

Esse surucuá está muito diferente dos encontrados por aqui. Provavelmente é jovem. Ouvimos o canto desses pássaros de manhã cedinho. Eles ficam muito tempo no mesmo lugar, mas se sentem observados voam para outra árvore.

Andorinhão-velho-da-cascata

Nome Científico: Cypseloides senex (Temminck, 1826)
Andorinhão-velho-da-cascata 

Verão na serra gaucha. Numa cachoeira no interior de Ana Rech por essa época aparecem os andorinhões.
Fiquei encantada com essas aves. Elas voavam rápidas ao redor da cachoeira e pousavam nas paredes do precipício que forma a cachoeira.
 Descobri que não são andorinhas, mas andorinhões,  encontrados em muitos lugares do mundo. Alimentam-se de insetos em pleno voo. Elas constroem seus ninhos em cavernas ou penhascos.
Podem medir até 25 cm. O curioso é que são aves monogâmicas podendo ficar a vida toda com a mesma companheira.
Por terem os pés pequenos, não pousam em fios como as andorinhas.
O ninho é elaborado com saliva para unir musgos, barro, fibras vegetais, assim é mais fácil fixá-lo em paredões, em grutas ou cascatas.
Suas asas são especiais, inclinadas para trás, permitindo voos rápidos e ágeis.
Seu bico é curto e a boca é larga  possibilitando a caça durante o voo. Devido a grande velocidade de voo, suas narinas  tem o formato turbilhonado que impede o afogamento da entrada rápida de ar.



Os andorinhões possuem o quarto dedo (hálux), ausente em muitas aves, o hálux está disposto para a frente, facilitando fixarem-se em paredões. Esta disposição dos dedos chama-se pamprodactilia