terça-feira, 29 de agosto de 2017

CHOPIM

CHOPIM OU VIRA-BOSTA  Molothrus bonariensis

O macho desta espécie é escuro, conforme a luz parece azulado, a fêmea é mais apagada, com plumagem cinzenta.
Alimentam-se de frutos, insetos, sementes etc..





Conhecido por não construir o próprio ninho, mas de colocar seus ovos em ninhos de outras aves, como o tico-tico, joão-de-barro, etc..
É encontrado nas matas e em áreas urbanas, em áreas abertas, campos, gramados.
As fotos foram facilitadas pela visita de um grupo, macho e fêmea no comedouro de quirera dominado pelas rolinhas, estas tentaram afastá-los, mas eles foram insistentes.


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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Anu-Branco

Anu-branco
Aves com a cauda comprida, chegando até 40 cm de comprimento. Aparecem em bandos barulhentos. Sua crista descabelada é uma característica marcante. Corpo claro com asas e cauda escuros. O bico e a íris são amarelados.






Arapaçu-verde


Arapaçu-verde - Sittasomus griseicapillus
 
Os dias estão esquentando, as aves prenunciam com antecedência  a chegada da primavera. As fotos desse arapaçu foram tiradas ao meio dia  do dia 28 de agosto de 2017, na borda da mata. Seu bico é  curto e forte facilitando a procura de insetos  explorados incansavelmente nos troncos das árvores. As pontas das penas da cauda são firmes a semelhança de espinhos que se fixam no tronco enquanto a ave sobre até o alto da árvore.
Ave pequena de 15 cm, com plumagem em tons de verde-oliva, as extremidades da cauda e asas são avermelhadas. Casais monogâmicos nidificam em cavidades nas árvores. A postura é de 2 a 3 ovos incubados em duas semanas. 







Observe as pontas das asas 

Surucuá-variado

Surucuá-variado - Trogon surrucura

Um dos pássaros mais belos da redondeza, o encontro com ele é sempre envolto numa aura mágica. Pudera, primo do Quetzal, a ave do paraíso, também da família Trogonidae esse pássaro é grande, 30 cm, e não se afasta quando nos aproximamos dele. O macho tem o peito vermelho com cabeça e pescoço azul escuro, suas asas são curtas o que limita o voo distante, seu dorso tem tons de verde resplandecente. A fêmea tem o corpo acinzentado com o peito vermelho. 
Nesta época começamos a ouvir seu canto, repetido até que uma fêmea ouça o seu chamado e responda.  
As fotos foram tiradas no dia 28 de agosto de 2017, às 6:30 da manhã. 




Aqui no RS é a subespécie Trogon surrucura surrucura (Vieillot, 1817), com peito e anel auricular vermelho.

Que ouvir seu canto?

Para ver todas as postagens desta ave no blog, clique em Trogonidae nos Marcadores.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Sabiá-poca

Sabiá-poca Turdus amaurochalinus


Também conhecido como sabiá-branco. A partir de agosto ouvimos esse pássaro cantando no final da tarde. É inicio do período reprodutivo e seu bico muda de cinza para amarelado. Os imaturos são bem diferentes, com marcas mais claras no dorso e ventre.
Há muitos sabiás e alguns de difícil identificação, como o sabiá-poca e o sabiá-ferreiro. A identificação mais fácil é pelo canto, pois o sabiá-ferreiro tem um canto metálico inconfundível. O sabiá-ferreiro possui pernas e pés amarelados, enquanto que o sabiá-poca os possui acinzentados. Outra marca importante é o anel auricular amarelo no sabiá-ferreiro, ausente no sabiá-poca.
Este sabiá de 21 cm tem as pernas escuras,  tem uma parte mais escura entre o bico e o olho que lhe dá um certo ar de bravo, seu bico, de escuro  fica amarelo durante o período reprodutivo, a partir de agosto. Alimentam-se de frutos e insetos.  Constrói seu ninho com fibras e raízes na parte interna e barro na parte externa, onde colocam de 3 a 4 ovos.



 Ao cantar tremula a cauda


domingo, 20 de agosto de 2017

Beija-flor-de-topete-azul

Beija-flor-de-topete-azul
Nome científico: Stephanoxis loddigesii 
Família: Trochilidae
 Dimorfismo sexual, o macho é bem mais vistoso do que a fêmea

Dia frio e chuvoso de inverno. Um beija-flor diferente coleta néctar de flores minúsculas de uma liana.

É o belíssimo beija-flor-de-topete-azul, de apenas 8,5 cm. Um topete azul resplandece na sua cabeça, enquanto voa ligeiro cheirando cada florzinha. Percebe-se uma parte escura no seu peito iniciando no centro da gargante clara e aumentando até o abdômen e depois diminuindo, o dorso é esverdeado. Uma parte branca na parte anterior ao olho parece fazer parte deste.






As fotos são só para registro, pois não ficaram boas.

sábado, 19 de agosto de 2017

Tiriba


Tiriba



Nome científico: Pyrrhura frontalis (Vieillot, 1817)
Família: Psittacidae
Essa espécie de periquito é muito comum, os vemos em bandos atravessando os céus em grande algazarra. 
Essas aves verdes da família dos psitacídeos medem de 24 a 28 cm. Possuem a área ao redor dos olhos claras. A fronte, peito e parte inferior da cauda são avermelhadas. As rêmiges primárias são azuladas. Não possui dimorfismo sexual.


Alimentam-se de frutas, sementes, coquinhos, seu bico é adaptado para quebrar sementes.


As tiribas constroem ninhos em ocos de árvores, a postura de 3 a 5 ovos é chocada por 30 dias, os filhotes são alimentados pelo macho.

Há duas subespécies no Brasil:
Pyrrhura frontalis frontalis e a Pyrrhura frontalis chiripepe encontrada no sul do Brasil

Essas fotos foram registradas em Ana Rech, bairro de Caxias do Sul a tarde do dia 19/08/17. Um bando de mais de 10 indivíduos fez um grande alarde até pousarem num jerivá cheio de coquinhos em frente a casa de Renata Pedroso, trazendo bons augúrios!








 

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Tiê-preto

Tiê-preto  Tachyphonus coronatus
Família : Thraupidae


O dimorfismo sexual dessa espécie é bem acentuado, o macho é escuro,  parecendo azulado conforme a claridade do sol, as coberteiras inferiores das asas são brancas, possui uma crista vermelha escondida. A fêmea possui tons  ferrugem mais escuro nas asas e cauda conforme mostrado nas fotos abaixo:

Alimenta-se de insetos, frutos e flores, também frequenta comedouros de aves com quirera de milho.







Canário-da-Terra-Verdadeiro

 Canário-da-terra-verdadeiro -  Sicalis flaveola
Família: Thraupidae

 Admirada pelo seu canto, essa ave silvestre  é uma que mais sofre com o tráfico ilegal, crime federal inafiançável pela Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). 
O canário macho é amarelado com extremidades das asas e cauda mais escuros, a fêmea e os imaturos são pardos com estrias no ventre. Medem em torno de 13 cm.






 Alimentação: Seu bico é perfeito para esmagar sementes, mas também alimenta-se de insetos. Frequenta comedouros de aves.