domingo, 25 de fevereiro de 2018

SUIRIRI


Suiriri
Nome Científico: Tyrannus melancholicus
Essa ave com ventre amarelo, cabeça cinza e penas das asas na cor marrom,  delineadas em tom mais claro, aparece no sul quando esquenta. Ouvimos sua vocalização, onomatopeia de seu nome sui-ri-ri, nos fios de luz ou nos galhos mais altos das árvores, até mesmo nas cidades com arborização.  Nesses poleiros ficam a espreita de insetos para se alimentar.


Comprimento: 18 a 20 cm de comprimento.
Coloração: Cabeça cinza com faixa ocular mais escura. Asas e cauda em tons de marrom. Ventre amarelo.









São considerados pássaros agressivos, defensores de seu território, principalmente em períodos de nidificação, recentemente fiquei surpresa ao ver dois suiriris expulsando um gavião de uma araucária, onde tinham seus ninhos.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Gibão-de-couro

Gibão-de-couro
Nome científico: Hirundinea ferruginea
Família: Tyranidae 

No retorno da praia pela Rota do Sol, numa parada no alto da serra do Pinto, ouvi um som de ave que me interessei em identificar, avistamos  aves com hábitos semelhantes ao suiriri, pousadas no fio de luz e num poste alçavam voo e voltavam ao seu posto, provavelmente caçando insetos em voo. Com o zoom da máquina fotográfica vi uma ave desconhecida para mim. Ave escura com tons ferrugíneos. Pela Internet descobri tratar-se do gibão-de-couro. Esta ave está associada a serras e paredões rochosos. Seu ventre é ferrugíneo, com asas cinzas com bordas ferrugem, o dorso e cabeça são mais escuros.
Alimenta-se de insetos em voos rápidos.
Essa ave usa pedrinhas para forrar o ninho, que depois é amaciado com fibras vegetais. Esses ninhos são construídos em locais protegidos da chuva e do vento.









segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Gaivotão

Gaivotão Larus dominicanus  
Familia: Laridae

Essa ave marinha é considerada praga nos ambientes costeiros devido ao grande crescimento de sua população.
Comprimento: 58 cm
Alimentação: Possui hábitos alimentares generalistas e oportunistas.

Reprodução: de março a junho as gaivotas adultas migram para ilhas onde constroem ninhos no solo. Os filhotes apresentam rápido crescimento, em um mês já estão voando.

A ave adulta possui o dorso e as asas negras, com cabeça e ventre brancos. O bico é amarelo com ponta vermelha no maxila. As pernas são esverdeadas. Os imaturos tem plumagem cinzenta no dorso, com partes ventrais brancas, com bico preto e patas cinzentas. 

Sua distribuição ocorre no hemisfério Sul, desde o estado do Espírito Santo até a Terra do Fogo, ilhas atlânticas e o litoral pacífico da América do Sul, África e Nova Zelândia. 

Fotos de gaivotão jovem, na praia da Meta - Araranguá - SC




Fonte: http://www.wikiaves.com.br/gaivotao

Coruja-buraqueira

Essa espécie, com hábitos diurnos e crepusculares, são encontradas no litoral, campos, planícies e restingas. Seu nome é devido ao hábito de cavar buracos no solo, para refúgio e ninhos. 
Seus grandes olhos amarelos são marcantes, dispostos num mesmo plano, por isso possuem a capacidade de girar o pescoço 270º e visualizar em três dimensões, altura, largura e profundidade. Audição e visão privilegiadas facilitam a caça. As imaturas são gorduchas e descabeladas com plumagem em cores claras.  
As fêmeas adultas são mais escuras e menores do que os machos. 

Comprimento: 23 cm
Alimentação: Ave predadora, suas presas dependem da estação, por isso é chamada generalista, alimenta-se de roedores, répteis, insetos, morcegos etc...
Reprodução: Entre março e abril faz ninhos em buracos já existentes, ou cavam com os pés e bicos, que são forrados com capim seco, podendo ter até  3m de profundidade. De 6 a 11 ovos são chocados por 28 a 30 dias pela fêmea que é alimentada pelo macho. Este cuida dos filhotes também, protegendo-os de invasores como cachorros e gatos, através de gritos de alerta e ataques em voo. 









Essas fotos foram tiradas no início da manhã na Praia Balneário do Arroio Silva na segunda-feira de carnaval. 



domingo, 11 de fevereiro de 2018

Garça-branca

Garça-branca-pequena (Egretta thula)

Família: Ardeidae

Essas garças brancas medem entre 50 a 60 cm de comprimento. Possuem o bico e tarsos negros contrastando com os pés amarelos.
Alimentação: Peixes, além de caranguejos, anfíbios, pequenos répteis e insetos. 
É comum encontra-las formando ninhais com outras espécies como a garça-grande e garça- vaqueira. O ninho é formado por galhos secos no alto de árvores. Até 7 ovos são incubados pelo casal num período de 25 a 26 dias. 
Elas são encontradas em grupos, em locais com água, como rios, lagos, praia em toda a América do Sul. 








As fotos foram tiradas na orla de Morro dos Conventos SC, carnaval 2018.

Pernilongo


 Pernilongo Himantopus melanurus
Família: Recurvirostridae

Comprimento : 38 cm comprimento
Ave marítima encontrada em toda a orla brasileira, bem como lagoas, banhados e manguezais. Seu nome é devido a suas pernas e bico longos a semelhança de inseto.
Alimentação: insetos e pequenas presas marinhas.






 Bico fino e pernas longas

 Grupos de pernilongos alimentando-se junto com as garças-pequenas

Descanso nas dunas junto com garças e piru-pirus.

 As fotos foram tiradas na orla de Morro dos Conventos SC.

Piru-piru

Piru-piru (Haematopus palliatus
Família: Haematopodidae

Comprimento: Em torno de 40 cm.
Essa ave é encontrada em toda a orla marítima da costa brasileira. Também conhecida como batuíra ou cã-cã-da-praia.

Possui características marcantes como o grande bico vermelho, que utiliza como um alicate para partir conchas e invertebrados marinhos. Possui o olho amarelado circulado com um anel vermelho. Suas pernas são rosadas.
Seu ninho é feito na própria areia, em lugares mais reservados aos olhos humanos.



Piru-piru na beira da praia ao lado outra ave marinha: pernilongo. As fotos foram tiradas na orla de Morro dos Conventos SC

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Ema

Ema
Nome científico: Rhea americana
Família: Rheidae
Comprimento: até 1,40 m.
Essas aves grandes  vivem em campos e cerrados na América do Sul, onde são grandes corredores, pois não voam. Nativas, são consideradas as maiores aves encontradas no Brasil. Seu pescoço e pernas são compridos. A plumagem é acinzentada, com grandes asas, que facilitam o equilíbrio na corrida,  porém não possuem cauda. Os machos possuem o pescoço escuro.
Alimentação: Onívoras, alimentam-se de tudo além de pequenas pedras para facilitar a trituração dos alimentos.
Reprodução: O macho faz a corte às fêmeas com dança e vocalização característica, quando  reúne várias fêmeas num determinado território para porem os ovos no mesmo ninho. Ele mesmo choca os ovos, em torno de uma dúzia, que eclodem após 6 semanas, sendo cuidados pelo macho até quando atingirem a fase adulta, isto é aos dois anos.

Aqui na nossa região, nordeste da serra gaúcha já foram avistadas próximas a Represa do Faxinal no interior de Ana Rech.

São encontradas 5 subespécies, a do sul do Brasil é a Rhea americana intermedia (Rothschild & Chubb, 1914)


Fotos: Ema confinada numa das paradas da Rota do Sol, RS 453 em direção ao litoral gaúcho.