sexta-feira, 20 de abril de 2018

Suiriri

Tyrannus melancholicus
Família : Tyrannidae



Essa ave é migratória no sul do Brasil , encontrada em todo o Brasil, podemos vê-la em lugares abertos, próxima aos centros urbanos com arborização. Seu canto é onomatopeia de seu nome, suiriri. Ave grande em torno de 20 cm de comprimento. Cabeça cinza, garganta clara, peito é amarelo vivo. As asas e cauda são marrom delineadas com bordas mais claras. Seu bico pés e tarsos são escuros. 






Existem três subesopécies de suiriri, no sul encontramos o
Tyrannus melancholicus melancholicus

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Mariquita

Mariquita - Setophaga pitiayumi
  

Apesar do friozinho essas aves pequenas, 10 cm de comprimento,  e coloridas esvoaçam pela copa das árvores vocalizando um canto de notas agudas, principalmente nas primeiras horas da tarde.  O azul do dorso contrasta com o amarelo do peito e branco sob a cauda.  Sobre o dorso há um esfumaçado de verde musgo.
Sua dieta consiste em insetos, aranhas e lagartas, às vezes os caça em pleno voo.
Existem 14  subespécies de mariquita.





Vídeo com o canto da Mariquita:

No link abaixo há um poema ilustrado "Mariquita":


segunda-feira, 16 de abril de 2018

Pavão


Uma das aves mais lindas criada em cativeiro para deleite de admiradores de aves. O pavão é uma das aves que mais se cria em cativeiro, devido a exuberância de sua plumagem. Sua cauda quando aberta em forma de leque apresenta ocelos brilhantes, dando grande beleza às plumas.
São várias espécies, um dos mais belos é o pavão indiano Pavo cristatus, o pavão-azul. Encontrada no subcontinente indiano. Mas existem uma grande variedade criada por seleção artificial com plumagem de diversas cores.


O pavão pertence a família dos faisões, Phasianidae e a ordem dos Galliformes.

Alimentação: insetos e invertebrados, sementes e frutas.
Reprodução: Aos 3 anos atingem a maturidade sexual e desenvolvem  a formosa cauda nos machos. As penas caem sozinhas no início de cada ano e voltam a nascer novamente estando perfeitas na época do acasalamento. Os pavões tem um ritual de corte e acasalamento, com movimentos e gritos, abrindo em forma de leque sua cauda colorida que pode chegar a ter dois metros de comprimento. A fêmea com plumagem mais discreta pode colocar de 4 a 8 ovos chocados em 28 dias.
Plumagem: A cauda do pavão abre-se em forma de leque exibindo coloridos ocelos, seu pescoço é de um azul brilhante.
As fêmeas são menores e tem plumagem mais discreta,  não possuem a cauda longa.

Essa ave é encontrada em bosque na  Índia e no Sri Lanka e no Paquistão, mas foi exportada para o mundo todo. Há referências muito antiga dessas aves, até mesmo na bíblia. É considerada uma ave sagrada no oriente.

 Em cativeiro podem viver até 30 anos.




 Exuberância de ocelos nas penas da cauda
Local:Restaurante El Paradiso em Morro Reuter

www.restauranteelparadiso.com.br

sábado, 14 de abril de 2018

Urubu-de-cabeça-preta


Urubu-de-cabeça-preta – Coragyps atratus

Família: Cathartidae
 Urubu na chuva à beira da estrada, próximo à Flores da Cunha

Uma das aves que o senso comum mais repudia é o urubu, talvez pela sua cor preta, seu tamanho e pelo hábito de comer carniça,(narcófago). Essas aves tem hábitos diurnos, fazem um trabalho de limpeza muito importante, principalmente para o equilíbrio ecológico com sua ação de devorar animais mortos, evitando a proliferação de doenças, mas também alimentam-se de ratos, cobras, frutos e pequenos animais. O urubu digere até ossos, pois seu sistema digestivo possui um ácido estomacal especial que facilita a digestão. Seu bico é forte para rasgar a carne de animais mortos, porém suas garras não são propícias à caça como a das águias e falcões, seus pés são chatos, não facilitam o andar, e não são fortes o suficiente para agarrar a presa. 



Possuem um olfato e visão apuradíssimos, planam nas correntes de ar quente sem fazer esforço, mas de olho na caça que pode ser vista a muitos metros de altura.
Plumagem: Possuem cabeça e pescoço sem penas, o que os beneficiam, pois se tivessem plumagem nessa região poderiam se contaminar com as bactérias do alimento putrefado.
O urubu não canta, pois não tem a siringe, mas emitem grunidos, por isso se diz que os urubus não cantam, mas crocitam.
Adaptados a centros urbanos são encontrados em lixões, no alto dos prédios, empoleirados em postes, cercas e planando no céu. Eles podem viver até 12 anos.
Reprodução: No início da primavera, dois ovos são incubados entre 32 a 39 dias, seus ninhos são feitos rente ao solo em lugares escondidos. Os filhotes são brancos, em torno de 3 meses sua plumagem escurece.
Considerada ave residente, podem ser encontrados principalmente no sul e sudeste da Ámerica do Norte, América Central e América do Sul.

sábado, 7 de abril de 2018

Tuque


Tuque -  Elaenia mesoleuca
Família: Tyrannidae 

Essa pequena ave, com cerca de 14 cm é difícil de ser classificada, pois tem semelhança com outras aves, todas pertencentes ao gênero Elaenia,  como as guaracavas, porém pela sua vocalização descobrimos tratar-se do tuque.
No dorso a plumagem é verde-oliva com peito mais claro. Nas asas possui duas faixas claras  transversais nas coberteiras superiores das asas. O olho é circulado por um anel mais claro que o distingue.
Encontramos essa ave na beira da mata fechada, alimenta-se de frutos e insetos.









Na postagem abaixo podemos ouvir seu canto:
http://explorandoaves.blogspot.com.br/2016/12/tuque.html


Mais informações sobre o gênero Elaenia no site do Wiki Aves:

http://www.wikiaves.com.br/elaenia

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Curicaca

Família: Threskiornithidae
Nome científico: Theristicus caudatus 





Aqui na nossa região, serra gaúcha, essas aves são conhecidas por curucacas. São aves carnívoras. É comum ouvir o seu canto agudo quando voam pela região. São encontradas em áreas de campo aberta,  gramados, alagados ou campo de futebol,  aparecem em duplas ou trios, ciscando no chão com seu bico longo e curvo. Pertencem a ordem dos pelecaniformes, medem em torno de 70 cm. O macho é maior, possuem coloração clara com dorso cinzento. As asas são largas
Constroem seus ninhos no alto das araucárias, e não raro, soubemos de filhotes que caíram do ninho e não sobreviveram.







Essas aves foram fotografadas em Vila Seca, no campo ao lado da igreja.



Sabiá-poca

Sabiá-poca
Turdus amaurochalinus

O sabiá-poca adulto é muito diferente do imatura. As fotos abaixo são de um sabiá-poca jovem, as marcas pelo peito e no dorso somem em torno dos dois anos, ficando apenas as marcas verticais na garganta. Assim a plumagem do adulto é escura no dorso e clara no ventre. O adulto muda a cor do bico, de escuro para amarelo na época da reprodução. Seu olhar parece muito sério, devido a marca escura entre o olho e o bico. Alimenta-se no chão, ciscando invertebrados e também frutos do mato.
 A reprodução começa em agosto e uma característica dessa espécie é a parceria no período da incubação.
Aqui na região encontramos o sabiá-poca em áreas abertas, mas seus filhotes escondem-se na folhagem da mata. Seu canto é uma marca nos dias quentes de primavera e verão.










 


----------------------------------------------------------------------------------------------
Sabiá-poca adulto no período da reprodução com o bico amarelo.




domingo, 1 de abril de 2018

rolinha-picuí

Rolinha- Picuí - Columbina picui
 
Um dos lugares onde mais fotografo aves é no pomar do meu sogro, nos arredores da cidade de Caxias do Sul, no Bairro Tijuca. Há muita fartura de frutas como laranjas, figos, araças,pitanga, amora, goiaba, caqui, uvas, bergamotas, abacates, sem contar os pinhões das diversas araucárias que existem nesse grande pomar. Mas não bastasse a fartura de frutas meu sogro tem comedouros de aves onde uma infinidade de aves alimentam-se de quirera de milho, principalmente as rolinhas-picuí.

Uma infinidade mesmo, diz que são 25 quilos semanais de milho partido. Ele conta que se criou comendo e caçando passarinho, no começo era necessidade mesmo, quando ficou adulto caçava por diversão, mas de uns 20 anos pra cá ele luta pela preservação das aves ,  alimenta as aves que vivem soltas e livres no seu pomar. Tico-ticos, sabiás, rolinha roxa, rolinha picuí, canários, sanhaço cinzento, bem-te-vi, joão-de-barro, saíra-preciosa, chopim, pardal, pomba-de-bando e muitos bico-de-lacres divertem-se nos galhos do bambuzal no centro do pomar e nas árvores frutíferas.Outros que aproveitam a fartura das árvores e flores são os beija-flores, cambacicas,  picapauzinho-verde-carijó, suiriri e de vez em quando alguns jacus.
Hoje, foi um dia especial, pois  as rolinhas-picuís se amontoaram nos galhos de uma araucária para escaparem da chuva fina. Essa rolinha é pequena, tem 15  cm, de cor clara  e tem listra escura na asa, sua íris é roxa com um listra escura até o bico. Seus pés são rosados.
Elas alimentam-se de grãos e são agressivas em relação a outras aves que vem alimentar-se no comedouro de aves, erguendo uma das asas em atitude protetora.



 Uma rolinha-roxa no meio das picuís