segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Anu-preto

Anu-preto- Crotophaga ani

Manhã ensolarada de domingo, 10 de setembro, ao longe avisto vultos pretos nos fios de luz, maiores do que as aves que normalmente pousam ali. Cauda longa e bicos esquisitos, quase na altura da testa. Sabiás-da-praia estão inquietos, passando de um lado ao outro dos fios. Avistei três indivíduos, são anus-pretos, e é a primeira vez que os fotografo, apesar dessa ave ser considerada comum no Brasil.  Um de cada vez desce ao solo, abandonando o poleiro que causou alarde.


 Essas aves gostam de sol e de poeira, são encontrados em paisagens abertas, campos, lavouras, beira de mata, em pastos e mesmo em jardins.
Ave carnívora, alimenta-se de artrópodes, pequenos anfíbios, répteis,  camundongos, além de frutos e sementes.




Possui 36 centímetros com a cauda, pássaro preto com bico forte, curto e alto. Vive em bandos.
 Os ninhos, grandes podem ser ocupados pela postura de mais de uma fêmea, que é em torno de 4 a 7 ovos.  A incubação dura de 13 a 16 dias.

Onde?
Na Chácara São João Batista, Verava, Ibiúna- SP
Dia 10 de setembro 2017 de manhã.

sábado, 9 de setembro de 2017

Sai-azul

Saí- azul  Dacnis cayana
Essa ave pertence a família Thraupidae.
 Ave pequena de 13 cm de comprimento. O casal é muito diferente nas cores da plumagem. A fêmea é esverdeada com a cabeça azul. O macho é azulada com cauda e penas escuras. Possuem uma máscara negra ao redor dos olhos.

O pé de ameixeira ao lado da casa estava sempre repleto de aves que
gostam de frutinhas, as fêmeas são as  mais avistadas, alimentando-se
das frutas maduras, principalmente as fêmeas saíra-preciosa e
saí-azul. As duas tem cores mais opacas em relação aos machos da
espécie.
 
Saí-azul, macho e fêmea adoram comer frutas maduras. As fêmeas são mais avistadas nas fruteiras, principalmente na amexeira-japonesa, ou nêspera.
Avistei rapidamente somente uma vez o saí-azul macho, com suas
plumas azuladas refletindo ao sol. Mas logo foi embora, ou ficou muito
escondidinho em alguma parte da ramagem da ameixeira. A fêmea, toda
verde com o alto da cabeça azulado vinha diariamente,  espichando seu pescoço de encontro as ameixas maduras, não se importando em ser observada.

O macho alimentando-se da fruteira exótica ameixa-japonesa, ou nêspera (eriobotrya japonica)
Saí-azul macho, meu primeiro registro fotográfico. 


 As fêmeas são avistada diariamente alimentando-se da frutinha doce da nêspera.


Fotografadas no dia 08 de setembro 2017 de manhã, na Chácara São João Batista, Verava, Ibiúna- SP

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Picapauzinho-verde-carijó

Picapauzinho-verde-carijó

Nome científico: Veniliornis spilogaster

Esse pica-pau chamou a atenção pelo seu tamborilar no tronco de uma árvore. Seu bico é forte, propício para explorar insetos nos troncos das árvores, pode ficar algum tempo no mesmo local se este é farto de alimentos!





Fotos tiradas no interior da mata, cidade de Santa Cruz do Sul - RS na manhã ensolarada do dia 02 de setembro de 2017

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Pica-pau-dourado

Pica-pau-dourado
Nome científico: Piculus aurulentus

 
Esse pica-pau só é encontrado em meio a mata, explorando os troncos das árvores a procura de insetos. A cor vermelha no alto da cabeça e próximo ao bico indicam que o indivíduo é macho. Possui uma máscara escura na face, as asas são verde-oliva com o peito claro barrado de escuro.  A fêmea é mais discreta, possui o alto da cabeça verde-oliva.
São grandes em torno de 20 cm.





Fotos tiradas no interior da mata, cidade de Santa Cruz do Sul - RS na manhã ensolarada do dia 02 de setembro de 2017

Alma-de-gato

Alma-de-gato Piaya cayana 
 
Essa ave da família cuculidae é muito arisca,  pode aparecer de repente em meio a ramagem das árvores da mata. Com habilidade e silenciosamente vai saltando com sua cauda longa, mais parecendo um esquilo pela sua cor ferrugem do que uma ave. Tem um piado forte que chama a atenção. Na primavera canta mais, pois é o período da nidificação. 
Alimenta-se de insetos, pequenos anfíbios, frutos e também ovos de ninhos de outras aves.
Essa ave é encontrada em todo o Brasil, na mata e em lugares com vegetação na zona urbana, como parques.






Fotos tiradas em Santa Cruz do Sul - RS na tarde ensolarada do dia 02 de setembro de 2017