Surucuá-variado
Trogon surrucura
Família Trogonidae
Domingo dia 04 de novembro, antes das 7 da manhã o canto do Surucuá-variado invade a mata e o meu sonho, acordo e ainda continuo a ouvi-lo, parecia tão pertinho que não me contive, com a máquina fotográfica na mão vou a sua procura. Ouço aquele ronco característico e um canto afastado.
O macho, bem mais colorido do que a fêmea, este parece jovem ainda.
Depois de muito rastrear a mata descubro a ave num de seus voos de uma árvore a outra. Pelas cores percebo ser um macho, o canto dele continua e por acaso descubro uma fêmea.
Eu estava com roupa verde e paradinha perto dela, camuflada, não a assustei e pude observá-la. Ela ficou em torno de meia hora no mesmo lugar, limpando suas asas e seu corpo com seu bico, às vezes estufava o peito e suas peninhas.
A fêmea não tem as corres azuis e esverdeadas do macho, seu dorso é cinzento.
Durante o tempo em que fiquei ali, a fêmea não vocalizou, mas eu continuava a ouvir o chamado do outro surucuá ao longe. Para minha surpresa, depois de algum tempo, em que fiquei a me entreter com outras aves próximas, o macho aproximou-se da fêmea e a tirou do poleiro em que estava. Os dois voaram para poleiros diversos.
Percebi logo que estava invadindo o espaço privado deles. Estava acontecendo uma coisa bela entre as aves, a corte do macho com a fêmea, resolvi me retirar. Continuei ouvindo seus cantos ao longo de toda a manhã.
Que presente maravilhoso poder começar o domingo assim, agradeço a Deus por toda essa natureza que nos conecta com nossa essência mais pura, com a própria natureza, que também fazemos parte.
Moro no Rio Grande do Sul, Gravataí, e hoje fui visitar minha tia olhamos para árvore e vimos aquele pássaro lindo que nunca tinha visto igual antes, fui para internet e descobri que era um surucuá.
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