domingo, 7 de maio de 2017

Vira-bosta

Vira-bosta, chopim, chupim, maria-preta
Nome Científico: Molothrus bonariensis

 
Essa ave tem hábitos que nos intrigam, a fêmea deposita seus ovos nos ninhos de outros pássaros que os criam como se fossem filhotes legítimos. As aves hospedeiras sofrem com esse parasitismo, pois muitas vezes perdem seus filhotes por conta da disputa de alimento e espaço no ninho, principalmente quando se trata do hospedeiro tico-tico, pois o filhote parasita nasce antes e é maior do que os do tico-tico, por isso tem mais condições de sobrevivência.



Pássaro de uns 20 cm, o macho é mais azulado enquanto que a fêmea é escura puxando para o marrom.

Pássaro onívoro, isto é, tem uma dieta alimentar diversificada, insetos, minhocas, sementes, frutos...

Reprodução : Não constroem o ninho. A fêmea põe até 5 ovos em ninhos de hospedeiros diversos, como tico-tico, sabiá-do-campo, joão-de-barro.

Habitat : Encontrado em campos, jardins, gramados e áreas de capim baixo.
Na região da caatinga realiza pequenas migrações locais, sempre em busca de áreas verdes e com água.

O nome de vira-bosta vem do hábito de ciscar nas fezes do gado a procura de 
 sementes mal digeridas lhe conferiu seu nome popular vira-bosta. Segue o gado para capturar os insetos por ele deslocados. Aprende a comer em comedouros artificiais de aves, a catar migalhas em locais públicos e a seguir arados para capturar minhocas e outros pequenos animais. É considerado uma praga agrícola, especialmente em arrozais do sul do país. O macho se exibe para a fêmea com voos curtos nos quais canta sem parar, arrepia suas penas e bate as asas semiabertas, e também com apresentações que envolvem eriçar as penas, balançando-as rapidamente e vocalizar. Sua vocalização atinge frequências inaudíveis para os seres humanos. Na serra gaúcha, migra de meados de fevereiro a meados de setembro.

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