Vira-bosta, chopim, chupim, maria-preta
Nome Científico:
Molothrus bonariensis
Essa ave tem hábitos que nos intrigam, a fêmea deposita seus ovos nos ninhos de outros pássaros que os criam como se fossem filhotes legítimos. As aves hospedeiras sofrem com esse parasitismo, pois muitas vezes perdem seus filhotes por conta da disputa de alimento e espaço no ninho, principalmente quando se trata do hospedeiro tico-tico, pois o filhote parasita nasce antes e é maior do que os do tico-tico, por isso tem mais condições de sobrevivência.
Pássaro de uns 20 cm, o macho é mais azulado enquanto que a fêmea é escura puxando para o marrom.
Pássaro onívoro, isto é, tem uma dieta alimentar diversificada, insetos, minhocas, sementes, frutos...
Reprodução : Não constroem o ninho. A fêmea põe até 5 ovos em ninhos de hospedeiros diversos, como tico-tico, sabiá-do-campo, joão-de-barro.
Habitat : Encontrado em campos, jardins, gramados e áreas de capim baixo.
Na região da caatinga realiza pequenas migrações locais, sempre em busca de áreas verdes e com água.
O nome de vira-bosta vem do hábito de ciscar nas fezes do gado a procura de
sementes mal digeridas
lhe conferiu seu nome popular vira-bosta. Segue o gado para capturar os
insetos por ele deslocados. Aprende a comer em comedouros artificiais de
aves, a catar migalhas em locais públicos e a seguir arados para
capturar minhocas e outros pequenos animais. É considerado uma praga
agrícola, especialmente em arrozais do sul do país. O macho se exibe
para a fêmea com voos curtos nos quais canta sem parar, arrepia suas
penas e bate as asas semiabertas, e também com apresentações que
envolvem eriçar as penas, balançando-as rapidamente e vocalizar. Sua
vocalização atinge frequências inaudíveis para os seres humanos. Na
serra gaúcha, migra de meados de fevereiro a meados de setembro.