quarta-feira, 18 de julho de 2018

Trepador-quiete

Trepador-quiete (Syndactyla rufosuperciliata)
Família: Furnariidae
 
Essa ave da Mata Atlântica aparece nos dias frios, às vezes solitário,  explorando a ramagem e troncos das árvores a procura de insetos e frutas.
Comprimento: 18 cm

Plumagem: cauda cor de telha,peito carijó com garganta clara, dorso oliva com asas acinzentadas, uma característica marcante é uma marca clara sobre os olhos.






Quando: 8 de julho de 2018
Santa Bárbara de Ana Rech, interior da mata.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Curucacas avançando aos centros urbanos

Curucaca - Theristicus caudatus
Família: Threskiornithidae

Acrílico sobre tela, casal de curicacas
 
Curucaca ou curicaca, a cada ano vemos mais e mais as curucacas se aproximando dos centros urbanos. Hoje encontramos curucacas na beira da Avenida Rio Branco na saída de Ana Rech, nos jardins gramados e no alto dos telhados. Seu canto forte chama a atenção para sua presença.
Pertence  a ordem pelecaniforme. Seu bico é longo e curvo, o pescoço é mais claro, peito alaranjado, asas grandes e o doso cinzento. Sua pernas são avermelhadas.
 Na nossa região é comum vê-las no alto das araucárias, normalmente em duplas.

 Comprimento:  o macho é maior do que a fêmea, em torno de 69 cm.
Ave carnívora, artrópodes, insetos, larvas, invertebrados, lagartyos, ratos, anfíbios, é imune ao veneno (toxina)  do sapo,  cobras e aves menores.

Reprodução: Dois a quatro ovos no alto das araucárias ou em rochas.
Encontrada em campos, alagados, pântanos, pastagens e gramados urbanos.

Ontem, com aquele frio e nevoeiro, duas delas estavam empoleiradas no alto do telhado da Paisagens do Tempo em Ana Rech.

 Fotos no nevoeiro






segunda-feira, 2 de julho de 2018

Gato Maracajá


Nome científico:  Leopardus wiedii
Família: Felidae


Na manhã do dia 28 de junho encontramos na estrada asfaltada do interior de Ana Rech, Santa Bárbara, um felino atropelado, o estudante Vicente que estava comigo me alertou tratar-se de uma oncinha, paramos o carro e fomos até o local. 
Triste...ele deve ter sido atropelado no momento em que dava um salto para apanhar uma presa, pois há um barranco à esquerda com mata.
Entramos em contato com o biólogo Fábio Moura da Costa do Museu de Ciências Naturais da UCS, que se interessou pelo animal, para estudo e taxidermia. Na volta da escola o resgamos para entregar ao Museu, felizmente antes que um gavião carrapateiro o devorasse. 
Este felino pequeno, de hábitos noturnos pode chegar  até 5 kg, de 30 a 48 cm de comprimento. É nativo da América Central e do Sul, ocorrendo em vários biomas, Mata Atlântica, pampa, pantanal, cerrado e Amazônia.
Alimentação: carnívoro, mamíferos, aves, répteis, insetos e frutos. Salta distâncias grandes, possui garras longas, caminha pelos galhos das árvores com facilidade, onde caça suas presas, tem a habilidade de imitar alguns animais para atraí-los e devorá-los.
Uma característica marcante, é a cauda longa e as rosetas na pelagem, seus  olhos são grandes.

Reprodução: Gestação de 81 a 84 dias, pode viver até 13 anos.

Segundo o ICMBio é classificado como vulnerável (VU) à extinção, seu maior predador é o homem, que destrói, ou fragmenta seu habitat e o caça para comercializar sua pele.

Fotos:
provavelmente foi atropelado de madrugada, pois é um animal noturno




O removemos para a beira da estrada



 O gavião-carrapateiro perdeu a caça