quarta-feira, 14 de março de 2018

Surucuá-variado

Hoje, dia do Pi (o do 3,14), lembrei das Aventuras de Pi (Life of Pi), quando ele diz que o silêncio da floresta é enganador, se virássemos ela de avesso espocariam animais de todos os lados.
A floresta ao lado de nossa casa é bem assim, o olhar ligeiro não vê nada, mas se pararmos para observar uns 5 minutos já é suficiente para perceber a movimentação principalmente das aves.
Um ronco diferente foi ouvido e me entranhei para descobrir, muito silenciosamente consegui avistar a fêmea do surucuá-variado, que disputava insetos com um bem-te-vi-rajado.




 A fêmea possui dorso acinzentado.

Esse pássaro fica um tempo em poleiros, olhando ao redor com seu pescoço maleável. Ouvimos seu canto principalmente na primavera, quando estão acasalando. O macho é de uma grande beleza, com o dorso esverdeado com tonalidades e reflexos dourados, também assim nas asas. As penas das asas, rêmiges, são cinzentas com marcas brancas. O ventre, tanto do macho como da fêmea e jovens são avermelhados nessa subspécie da região serrana de Caxias do Sul (Trogon surrucura surrucura).

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