Andorinhão-velho-da-cascata
Verão na serra gaucha. Numa cachoeira no interior de Ana Rech por essa época aparecem os andorinhões.
Fiquei encantada com essas aves. Elas voavam rápidas ao redor da cachoeira e pousavam nas paredes do precipício que forma a cachoeira.
Descobri que não são andorinhas, mas andorinhões, encontrados em muitos lugares do mundo. Alimentam-se de insetos em pleno voo. Elas constroem seus ninhos em cavernas ou penhascos.
Podem medir até 25 cm. O curioso é que são aves monogâmicas podendo ficar a vida toda com a mesma companheira.
Por terem os pés pequenos, não pousam em fios como as andorinhas.
O ninho é elaborado com saliva para unir musgos, barro, fibras vegetais, assim é mais fácil fixá-lo em paredões, em grutas ou cascatas.
Suas asas são especiais, inclinadas para trás, permitindo voos rápidos e ágeis.
Seu bico é curto e a boca é larga possibilitando a caça durante o voo. Devido a grande velocidade de voo, suas narinas tem o formato turbilhonado que impede o afogamento da entrada rápida de ar.
Os andorinhões possuem o quarto dedo (hálux), ausente em muitas aves, o hálux está disposto para a frente, facilitando fixarem-se em paredões. Esta disposição dos dedos chama-se pamprodactilia
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