sábado, 20 de maio de 2017

Borboletinha-do-mato

Um casal dessa pequena ave foi observado numa capoeira, o esvoaçar das asas lembrava uma borboleta. As fotos foram tiradas de longe, mas ajudou na identificação.




Nome Científico: Phylloscartes ventralis
Família: Rhynchocyclidae
Comprimento:11,5  cm
Plumagem: Ventre amarelado, face e garganta cinzentos. Dorso e asas verde oliva, com  duas faixas amarelas nas asas. Círculo branco ao redor do olho com traço escuro na altura do olho.
Alimentação: insetos

terça-feira, 16 de maio de 2017

Aracuã-escamoso

Nome Científico: Ortalis squamata

Família Cracidae
 


 
Essa família de três indivíduos estava atravessando um caminho na mata. Neste mesmo local víamos seguidamente um aracuã que provavelmente chocava nas proximidades. 
A plumagem é marrom com penugem escamada no pescoço e peito. Provavelmente é a mãe com os filhotes já grandes.
Comprimento: 50 cm 
Onde: interior de Ana Rech, Caxias do Sul, RS

Pula-pula

Nome comum: pula-pula, sebinho
Nome científico: Basileuterus culicivorus
Família: Parulidae








Esse pássaro pequeno pula entre os galhos e folhas das árvores, sendo necessário muita concentração para fotografá-lo, irrequieto, consegue bisbilhotar muitas folhas e galhos a procura de insetos.

Ele é residente dessa região, pois não a abandona no frio. Ás vezes aparece em duplas,  grupos mistos outras vezes com as mariquitas.
Seu ventre e garganta amarelo chamam a atenção entre as folhas verdes, a parte dorsal tem tons oliváceo, laterais da face, extremidades das asas e da cauda são cinzas,  sobre os olhos tem um faixa branca bem marcada, ave pequena de 12 centímetros de comprimento.
Esse pássaro constrói seu ninho escondido no meio da vegetação, diretamente no solo, onde são incubados de 2 a 3 ovos.
São encontrados no interior da mata.

Carrapateiro

Nome comum: chimango-branco, carrapateiro, gavião-carrapateiro
Nome científico: Milvago chimachima
Família: Falconidae

Outono, dia frio e nublado, perto do meio-dia esquenta um pouco, com pequenas mostras de sol. Perto de um milharal aqui nas redondezas um gavião carrapateiro incomoda alguns sabiás-do-campo que insistem em expulsá-lo com seus gritos.

Esse gavião tem a plumagem clara, por isso em muitos lugares é conhecido como chimango-branco, seu dorso, asas e cauda possuem tonalidades de marrom, possui uma listra escura que parece a continuação do olho para a nuca.  Seu comprimento é de 40 centímetros.
 Seu nome carrapateiro vem do seu hábito de alimentar-se de carrapatos de bovinos e equinos, mas também consome uma variedade de insetos, peixes no litoral, saqueia ninhos,  frutas e também de carniça.

Seus ninhos são construídos em árvores onde a fêmea, alimentada pelo macho,   incuba até 7 ovos em torno de 23 dias.







domingo, 7 de maio de 2017

Vira-bosta

Vira-bosta, chopim, chupim, maria-preta
Nome Científico: Molothrus bonariensis

 
Essa ave tem hábitos que nos intrigam, a fêmea deposita seus ovos nos ninhos de outros pássaros que os criam como se fossem filhotes legítimos. As aves hospedeiras sofrem com esse parasitismo, pois muitas vezes perdem seus filhotes por conta da disputa de alimento e espaço no ninho, principalmente quando se trata do hospedeiro tico-tico, pois o filhote parasita nasce antes e é maior do que os do tico-tico, por isso tem mais condições de sobrevivência.



Pássaro de uns 20 cm, o macho é mais azulado enquanto que a fêmea é escura puxando para o marrom.

Pássaro onívoro, isto é, tem uma dieta alimentar diversificada, insetos, minhocas, sementes, frutos...

Reprodução : Não constroem o ninho. A fêmea põe até 5 ovos em ninhos de hospedeiros diversos, como tico-tico, sabiá-do-campo, joão-de-barro.

Habitat : Encontrado em campos, jardins, gramados e áreas de capim baixo.
Na região da caatinga realiza pequenas migrações locais, sempre em busca de áreas verdes e com água.

O nome de vira-bosta vem do hábito de ciscar nas fezes do gado a procura de 
 sementes mal digeridas lhe conferiu seu nome popular vira-bosta. Segue o gado para capturar os insetos por ele deslocados. Aprende a comer em comedouros artificiais de aves, a catar migalhas em locais públicos e a seguir arados para capturar minhocas e outros pequenos animais. É considerado uma praga agrícola, especialmente em arrozais do sul do país. O macho se exibe para a fêmea com voos curtos nos quais canta sem parar, arrepia suas penas e bate as asas semiabertas, e também com apresentações que envolvem eriçar as penas, balançando-as rapidamente e vocalizar. Sua vocalização atinge frequências inaudíveis para os seres humanos. Na serra gaúcha, migra de meados de fevereiro a meados de setembro.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Quero-quero


Quero-quero, tetéu, xexéu
Nome científico: Vanellus chilensis
Ordem: Charadriiformes
Família: Charadriidae
 




Essa ave é muito especial, conhecida como sentinela dos pampas, pois faz muito alarde quando intrusos se aproximam. Passa muito tempo no chão, apesar de ser uma ave voadora não a vemos em poleiros nos galhos de árvores. Solitária, aos pares ou em grupo, são  encontradas em toda a América. Suas populações não estão em perigo de extinção,  adaptam-se bem aos centros urbanos, está classificada como espécie em condição pouco preocupante.



Possui em torno de 36 cm. Fêmea e macho são semelhantes. Possuem um fino penacho na nuca.  Ostentam esporões no ângulo das asas, sua arma de defesa. Possui plumagem negra no peito, cinza no topo e laterais da cabeça, com plumagem negra na garganta e abdomen branco. Uma característica marcante é seu olho com íris vermelha, o bico passa do vermelho ao negro na ponta, e as patas são avermelhadas.
Seus lugares preferidos são planícies como campos, praias, várzeas, essa ave se adapta bem a centros urbanos, pois é encontrada a beira de ruas gramadas, jardins e principalmente em campos de futebol.




Reprodução
Fazem ninhos pouco elaborados com gravetos em buracos no chão onde põem de 3 a 4 ovos que são defendidos com violência pelos pais através de voos rasantes e gritos. São muitos os predadores, desde o homem, aves de rapina, mamíferos e répteis.




sábado, 1 de abril de 2017

Cambacica

Cambacica
Nome científico: Coereba flaveola

Família: Thraupidae

Essa pequena com as cores do bem-te-vi costuma frequentar bebedouros para beija-flores. Mede em torno de 10 cm. Seu dorso é cinza com as partes ventrais amarelas, seu pescoço é claro. Possui uma faixa branca sobre o olho. Seu bico é curvado.






O ninho é construído pelo casal em forma esférica a cada postura onde são incubados  de 2 a 3 ovos pela fêmea.





Martim-pescador-grande



Martim-pescador-grande
Megaceryle torquata
Família Alcedinidae

 Esse martim-pescador é considerado o maior de sua espécie, mede 42 cm, atrai o olhar de quem o vê com o bico grande em relação ao dorso azul.





Martim-pescador-grande

Essas fotos foram tiradas no interior de Ana Rech, próximo ao açude da Família Fabro, passávamos de carro e avistamos esse pássaro grande no fio as margens do açude, paramos o carro para fotografá-lo.




Possui a garganta e o pescoço em tons brancos e o dorso azulado. O ventre do macho é ferrugem até o crisso, a parte inferior das asas são brancas. A fêmea possui a cor ferrugem no ventre mas até as retrizes e possui a parte inferior das asas em tons ferrugíneas. Por alimentarem-se principalmente de peixe, eles são encontrados pescando em locais como açude, rios, lagos, manguezais, mas de preferencia em águas limpas para poder observar a presa. Também alimentam-se de insetos, répteis, anfíbios e caranguejos. 
 
Reprodução: Na época da corte vive em casais, quando cavam seus ninhos em galerias em barrancos. O casal se revesa na incubação de dois a seis ovos que eclodem em torno de 22 dias. 

 Crédito das fotos: Débora Dillon e Vera Medeiros

terça-feira, 28 de março de 2017

Martim-pescador

Martim-pescador-médio
Nome Científico: Chloroceryle amazona
Família Alcedinidae

Essas aves são observadas próximas a ambientes aquáticos, pois são aves pescadoras. Essa foto foi tirada na manhã do dia 28 de março de 2017 no açude da família Fabro, interior de Ana Rech. 



Eles medem em torno de 29 cm. Há dimorfismo sexual. O dorso é verde, possui um penacho na nuca, as asas possuem manchas brancas. O macho tem ventre branco com peito avermelhado, a fêmea tem o ventre branco com manchas verdes. A estrutura de seu corpo está adaptada para a vida aquática, com bico grande, pescoço curto,  asas longas,  patas pequenas e cauda média.
Pousam sobre a vegetação ou fios próximo a água, onde ficam observando as possíveis presas na água.
Seus hábitos alimentares são generalistas, peixes, crustáceos e insetos.
Os ninhos são construídos em barrancos próximos a água, em forma de túnel de quase um metro, onde são postos de 3 a 5 ovos brancos no fundo do túnel.O casal se reveza na incubação dos ovos, que dura de 19 a 21 dias. O casal cuida dos filhotes. 
Encontrado em todo o Brasil em ambientes aquáticos, mas estão diminuindo suas populações devido a poluição das águas e diminuição das matas ciliares. No nosso estado, RS, são encontradas  três espécies:

Martim-pescador-grande - Ceryle torquata - 42 cm
Martim-pescador-médio - Chloroceryle amazona -29 cm
Martim-pescador-pequeno - Chloroceryle americana - 19 cm


domingo, 12 de março de 2017

Sabiá-do-campo

Sabiá-do-campo
Nome científico: Mimus saturninus


Esse sabiá foi fotografado no litoral de Santa Catarina, pensei tratar-se do  sabiá-da-praia, mas não tem os olhos laranja e nem as partes ventrais claras, porém não é semelhante aos sabiás que já fotografei em Caxias do Sul, se alguém souber identificá-lo me avise, mas por certo é um sabiá-do-campo. 


 Os representantes da família mimidae são confundidos com os sabiás.  Porém os mimídeos possuem cauda longa e asas curtas e seus ninhos não são caprichados como os dos sabiás (Turdidae).  Eles imitam os cantos e chamados de outras aves, o que dá significado ao nome latim Mimidae, imitadores.