domingo, 27 de abril de 2014

Saíra-Viúva

Meio-dia, dia ensolarado de outono, friozinho já chegou. Próximo da mata um colorido de amarelo, azul claro e escuro saltita entre as folhas dos cipós e das árvores. Está alimentando-se. Pensei tratar-se de uma sanhaço de papa laranja, mas o pescoço é amarelo, descobri ser uma saíra- viúva, não se assusta com a aproximação, alimenta-se e pousa num  galho próximo. Em 24 de março de 2014.
Também chamada viúva ou viuvinha.


Nome Científico: Pipraeidea melanonota ( Vieillot, 1819)
Família:Thraupidae
Comprimento: 15 cm.
Plumagem: Peito e garganta amarelos, máscara do olhos preta, alto da cabeça em azul claro, asas e dorso azul mais escuro.
Alimentação: alimentam-se de frutos e insetos.
Reprodução: Ninhos feitos com musgos no alto das árvores.

Ocorrência: Ocorre em todo o Brasil.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Gavião-Carijó

Gavião-Carijó

Esse nome deve-se a plumagem carijó do seu peito. O macho é menor do que a fêmea.
Nome Científico: Rupornis magnirostris
Família: Accipitridae
Comprimento: 30 a 40 cm.
Plumagem: Peito cor creme com listas horizontais mais escuras. Cabeça e dorso mais escuro com listas mais claras. Adultos tem plumagem diferenciada dos mais jovens. Estes possuem coloração carijó mais marrom, parte superior das asas mais escuras.
Alimentação: Ave de rapina, come insetos, pequenos animais, pequenas aves etc..
Reprodução: A fêmea põe 2 ovos incubados durante um mês, sendo alimentada pelo macho durante esse período.
Ocorrência: Encontrado em todo o Brasil. Encontrado em campos, perto da água, bordas de mata e  também em ambientes urbanos.

Maria - Faceira

A maria-faceira é uma garça com cores singulares, procura alimentos em regiões alagadas ou em terra recém arada. Encontra-se também em regiões secas. 

Essas aves, um casal, foram vistas por vários dias no final de tarde no mês de abril,próximo a Ana Rech,  foram fotografadas nos dias 22 e 23 de abril, numa área alagada, ao sentirem-se observadas voaram para outra parte do campo. 


Aves ariscas, se sentirem observadas, mesmo de longe, levantam voo.

Nome Científico: Syrigma sibilatrix
Família: Ardeidae
Comprimento: 50 cm
Plumagem: Fronte e nuca em um tom azulado puxando para o cinza. Região ao redor do olho azul clara, bico avermelhado com mancha escura na ponta. Pescoço e partes inferiores em tom amarelado. Dorso é cinza claro. Os jovens possuem cores mais claras.
Alimentação: minhocas, anfíbios, peixes, insetos
Reprodução: O casal constrói seu ninho de gravetos  no alto das árvores.
Ocorrência: Centro-oeste, sudeste e sul do Brasil. É encontrada em locais alagados e também em regiões secas.  

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Juriti- gemedeira

Juriti-gemedeira (Leptotila rufaxilla)


Seu nome origina-se do som que emite “pu pu”, facilmente ouvido no interior das matas, porém dificilmente observada, pois fica camuflada entre os galhos. Foi muito emocionante conseguir essas imagens, que aconteceu por acaso no final de tarde desse domingo, já tinha lido sobre o azulado ao redor do olho, mas está tem um tom ferrugem ao redor do seu olho, inconfundível com suas asas sem as marcas pretas de outras espécies! 

Segundo Wiki Aves essa juriti diferencia-se " da L. verreauxi por ter a fronte esbranquiçada, também tendo nuca e peito levemente rosados. A ausência da coloração azulada nas regiões da nca e costas são um dos principais fatores para distinguir esta espécie de L. verreauxi. Outra forma de identificação é pelo canto, tomando por base o fato de que os intervalos entre os cantos destas espécies são distintos, estando o intervalo de L. verreauxi em torno de 9 ou 10 (“pu pu”) e o de L. rufaxilla em torno de 5 segundos (vocalizando “pu”). " (site: http://www.wikiaves.com.br/juriti-gemedeira)



Família: Columbidae
Comprimento: 28 cm
Plumagem: O dorso é de tons de marrom, peito mais claro, cabeça cinza, a fêmea tem tons mais claros.
Alimentação:  são granívoros, pois a base de sua alimentação é sementes de plantas ou grãos.
Reprodução: Constrói um ninho frágil com gravetos, no chão ou em arbustos. Alimenta os filhotes com uma secreção do papo semelhante ao leite.

Ocorrência: Habita capoeiras, interior e bordas de matas.
Agradecemos a participação pelos comentários, da identificação desta ave como juriti-gemedeira.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Mariquita

Nome comum: Mariquita
Nome científico: Setophaga pitiayumi
Família: Parulidae
10 cm 
Plumagem: Amarelo vivo no ventre e garganta. Azul nas costas. Uma faixa negra ao redor dos olhos e faixas brancas nas asas, percebe-se também branco  no crísso. 
Alimentação: Pequenos insetos, que também captura em pleno voo.
Reprodução: de agosto a novembro é seu período reprodutivo. Seu ninho fica no alto das árvores, bem escondido.
Ocorrência: Em toda a parte leste do Brasil, mas é mais encontrada no sul do Brasil.
Essa pequena ave é difícil de ser observada, pois além de ser pequeninha não pára quieta, pula de um galho a outro a procura de insetos, mas seu canto a denuncia!
Essa foi encontrada no inicio da tarde de abril, estava frio e ela ficou bastante tempo pelos galhos das árvores.





quarta-feira, 9 de abril de 2014

Tangara preciosa

Nome Científico: Tangara preciosa
Nome comum: Saíra preciosa

 Tangará alimentando-se de frutinhas

Família: Thraupidae
Comprimento: 15 cm
Plumagem: Possui peito azul claro, ponta das asas e cauda azuis com base creme. Cabeça e dorso bege. Os olhos são circundados por uma faixa negra. As fêmeas possuem o corpo esverdeado e a cabeça bege. Os filhotes possuem cores mais pardas.
Alimentação: insetos e frutas
Reprodução: Pode ter até duas ninhadas por estação com 3 ovos.

Ocorrência: Encontrado no sul do Brasil nas matas de araucária e bordas de matas.

terça-feira, 18 de março de 2014

Gavião-Caramujeiro

Gavião-Caramujeiro
Nome Científico: Rostrhamus sociabilis
Família: Accipitridae
Comprimento: 38 cm.
Plumagem: O macho adulto é preto. Estes possuem coloração carijó mais marrom, parte superior das asas mais escuras. Fêmea tem a parte dorsal e asas marrom rajado com tons de creme. A fronte é esbranquiçada e o peito creme com listras marrons. Os jovens, semelhantes às fêmeas, porem  possuem as penas mais claras.
Alimentação: Caramujos, de onde vem o seu nome. Seu bico recurvado é uma das suas características, ideal para retirar o alimento de dentro do caramujo.
Reprodução: O nome latim sociabilis, já indica que é uma ave socialvel, constroem seus ninhos em colônias em árvores que margeiam água. São incubados de dois a três ovos.
Ocorrência: Encontrado em todo continente americano No Brasil, principalmente em lugares  perto da água, banhados, lagoas e pantanais. 






Esse gavião jovem estava pescando na área da Represa do Faxinal, próximo a estrada, dia 14 de março, à tardinha.
Observe o bico, fino e recurvado, ideal para comer a parte interna dos caramujos


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Arapaçu-verde

Arapaçu-verde
Esse arapaçu foi fotografado ao meio dia do dia 20 de fevereiro de 2014, dia quente, mas fresquinho dentro da mata. Possui o bico curto e na ponta das asas da cauda apresenta pontas espinhosas que lhe dão firmeza ao andar nos troncos de árvores a procura de insetos. Move-se a partir da base do tronco até alcançar as partes mais altas, quando aterrissa para a base de outra árvore.


Nome Científico: Sittasomus griseicapillus
 Família: Dendrocolaptidae
Comprimento: 15 cm
 Tons oliváceos. Extremidades, cauda e asas são marrom avermelhados.
Alimentação:   Aves  insetívoras, principalmente cupins e formigas.   
 Reprodução: Casais monogâmicos nidificam em cavidades nas árvores. A postura é de 2 a 3 ovos incubados em duas semanas. Os filhotes permanecem com os pais por alguns meses.

 Ocorrência: Bordas e interior da mata.






segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Andorinha-pequena-de-casa

NOME:  ANDORINHA-PEQUENA-DE-CASA
Como todas as andorinhas essa espécie é migratória, não gosta do frio, porém não faz longas migrações. 
Nome Científico: Pygochelidon cyanoleuca
Família: : Hirundinidae
Comprimento: 13 cm.
Plumagem: Asas, cauda e parte superior parecem negras, mas são azul-metálicas. Peito branco.
Alimentação: Alimentam-se de insetos alados,
Reprodução: Essa espécie usa buracos em barrancos ou rochas para por seus ovos, ou em construções no meio urbano. A fêmea incuba de 3 a 5 ovos, os filhotes são alimentados pelo casal.



Ocorrência: Tem grande distribuição em toda a América Latina.

Andorinha-de-bando


Nome Científico: Hirundo rustica
Família: Hirundinidae
Comprimento: em torno de 15 cm 
Plumagem: A cauda é bifurcada, com asas curvadas e pontiagudas, cabeça, asas e parte superior são escuras e o peito claro.
Alimentação: Alimenta-se de insetos voadores apanhados em voo, como formigas voadoras, mariposas, moscas, libélulas, etc..
Reprodução: Pode construir ninhos em colonias, os ninhos são em forma de taças com lama para dar mais firmeza.
Ocorrência: Espécie encontrada em várias partes do mundo. Espécie migrante do hemisfério norte, vista no Brasil de setembro a março.


Gavião-Preto

NOME: GAVIÃO-PRETO

Também chamado de gavião-caipira, esse gavião foi fotografado no interior de Ibiúna, SP, estava pousado numa árvore alta e de lá ficou muito tempo olhando os arredores, depois saiu voando, plainou no céu em círculo várias vezes e o perdi de vista.



Nome Científico: Buteogallus urubitinga
Família: Accipitridae
Comprimento: 63 cm.
Plumagem: cor negra 
Alimentação: Alimenta-se de mamíferos pequenos, anfíbios, aves menores, répteis, como cobras venenosas  e frutas.
Reprodução: A fêmea, bem maior que o macho, incuba de 1 a 2 ovos por 40 dias em um ninho em forma de plataforma no alto de uma árvore, em local próximo a água.

Ocorrência: em todo o Brasil. 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

PICA-PAU-DE-BANDA-BRANCA

Fotografias e videos feitos no bairro Verava em Ibiúna - SP, de manhã cedinho do dia 13 de fevereiro de 2013, dia muito quente.

PICA-PAU-DE-BANDA-BRANCA
Nome Científico: Dryocopus lineatus


PICA-PAU-DE-BANDA-BRANCA
Esse pica-pau é conhecido também como PICA-PAU-DE-TOPETE-VERMELHO
Nome Científico: Dryocopus lineatus
Família: Picidae
Comprimento: 35 cm
Plumagem: possui um topete vermelho, asas pretas, faixa branca do bico as laterais do peito. Peito estriado.
Alimentação: insetos, como brocas de madeira, larvas, formigas e frutas. Bate na madeira a procura de brocas, retira as larvas com a comprida língua pegajosa.
Reprodução: O macho prepara o ninho escavando um buraco na árvore. A fêmea poe 2 ou 3 ovos, os filhotes são cuidados pelo macho também.




Ocorrência: Ocorre em todo o Brasil

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Beija-flor-tesoura

Beija-flor-tesoura
Este beija-flor-tesoura foi fotografado de manhã cedinho, ao lado de um grupo de corujas-buraqueiras que estavam pousando nos fios no balneário Arroio Silva. Ele ficou bastante tempo no fio, limpando suas asas ou paradinho, deu tempo de me aproximar mais e de fazer umas fotos mais nítidas. Esse beija-flor é grande e sua principal característica é a bifurcação da cauda, em forma de tesoura. Considerado um dos mais territorialistas e briguentos.

Nome Científico: Eupetomena macroura
Família:Trochilidae
Comprimento:15 a 19 cm
Plumagem: Sua plumagem é de um tom iridescente puxando pelo verde, sua cabeça e pescoço tem uma tonalidade azul violeta. Asas são castanhas e sua cauda é azul escura. O bico é preto, um pouco curvado. A fêmea, um pouco mais pálida é menor do que o macho, bem como os  jovens. 
Alimentação: néctar das flores e pequenos insetos.
Reprodução: Machos e fêmeas acasalam com vários parceiros, porém é a fêmea  quem vai escolher o local e construir o ninho. Dois a três ovos são incubados pela fêmea por 15 dias.
Ocorrência: Ocorre em todo o Brasil. Encontrado em áreas abertas, parques, jardins e em bordas de florestas. 







terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Pássaro-preto


Nome Científico: gnorimopsar chopi
Família: Icteridae
Tamanho: 20 cm
Alimentação: insetos e sementes

Plumagem: o macho e fêmea tem a mesma plumagem preta. 
Alimentação: sementes, comedouros com quirera de milho  e insetos.
Reprodução: a fêmea põe 3 a 4 ovos. A incubação é de  13 a 14 dias. Os filhotes  são alimentados por mais de duas semanas.
Ocorrência: São encontrados em paisagens abertas, como campos, pastos, lavouras de arroz, parque e jardins. Habitam a América do Sul e em todo o Brasil.
 Pássaros-pretos nos fios no Balneário Arroio Silva


                                              

Neste primeiro vídeo o pássaro-preto está com a asa presa, parece que ele não tem coragem de sair voando para soltá-la. No vídeo abaixo, depois de um tempo ele pulou para a parte de baixo da rede e conseguiu soltar a asa. Balneário Arroio Silva em 22 de janeiro de 2014



 


Coruja-Buraqueira

Coruja-Buraqueira

 Nome Científico: Athene cunicularia)

 A coruja-buraqueira é uma coruja diurna, seus pés compridos indicam que prefere o chão. Essa espécie  se adapta bem em centros urbanos.
 Encontrada principalmente em praias, gramados e aeroportos.
 Sua audição é bem desenvolvida.
Família: strigidae
 Comprimento: 23 a 27 cm
 Plumagem: Não possuem as penas que parecem orelhas. Sobrancelha branca, peito e barriga são de uma coloração em tons de marrom. As jovens são mais cheinhas, desengonçadas e coloração clara,com peito branco. Os machos adultos são  maiores e mais claros do que as fêmeas.
 Alimentação: Pequenos mamíferos,  insetos e aranhas.
 Reprodução: São muito protetores e avançam quem se aproxima do ninho. Este geralmente é feito em um buraco no chão. Em torno de 11 ovos são incubados em um mês pela fêmea.
 Ocorrência:  Costumam viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos. 

Coruja fotografada no Balneário Arroio Silva de manhã bem cedinho.





quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

SAVACU

Aves Marinhas
Savacu
Nome Científico: Nycticorax nycticorax
Família: Ardeidae
60 a 70 cm de comprimento
Os olhos vermelhos dos adultos chamam a atenção, as asas são cinzentas com o dorso e alto da cabeça pretos. É uma ave da ordem dos pelecaniforme ( dos pelicanos, garças, curicacas, guarás..), conhecida também como savacu-de-coroa ou dorminhoco no sul do Brasil.
 É uma ave noturna, por isso é conhecido também pelo nome de socó-dorminhoco. Possui as patas totiplamadas, isto é, com os dedos unidos por uma membrana. O jovem tem coloração marrom rajado de tons escuros.
Alimentação: Alimenta-se de invertebrados, peixes e crustáceos.
Reprodução: Geralmente em colônias, o casal constroem o ninho que será incubado até 5 ovos esverdeados. Após 20 e poucos dias os filhotes nascem, mas ainda permanecem em torno de um a um mês e meio no ninho.
Essa ave ocorre em todo a América, e na Europa também.

Esse casal foi fotografado no Balneário Arroio Silva no dia 21 de janeiro de 2014 de manhã cedinho a beira da praia.
Bico comprido e preto. Topo da cabeça preto, dorso escuro, asas claras, cinzentas, peito, pescoço e abdômen brancos. Pernas amareladas. Pertencem a família dos socós, este é o savacu, conhecido como socó-dorminhoco.


 Uma característica do savacu é o olho avermelhado dos adultos.


Dados tirados do site:

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Chimango

Gavião-chimango
 Gavião encontrado na praia de Arroio Silva e praia de Lagoinhas
Gavião caminhava na beira da praia ao lado dos quero-queros

Esse gavião não tem as garras fortes para agarrar uma presa com força. Caminha pelo chão, alimenta-se de animais mortos nas estradas.
Nome Científico: Milvago chimango
Comprimento: 38 a 40 cm
Família: Falconidae
Plumagem: cor parda, em tons de ocre, marrom com estrias. Penas da cauda mais claras na parte superior.
Alimentação: Carcaças de animais, pequenos invertebrados e vertebrados, anfíbios, peixes, insetos, frutas, ovos de ninhos etc..
Reprodução: Ninhos são construídos no topo das árvores onde o casal choca de um a cinco ovos por uma média de 26 dias. 

Ocorrência: campos, praias e pastagens. Mais encontrado no sul do Brasil.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Garça-branca-pequena

NOME:  GARÇA-BRANCA -PEQUENA

Nome Científico: Egretta thula
Família: Ardeidae
Comprimento: de 50 a 60 cm.
Plumagem: plumagem branca. O bico e tarsos são negros, contrastando com os pés amarelos.
Alimentação: Pequenos répteis, anfíbios e caranguejos.
Reprodução: Formam  ninhais com outras espécies. Num ninho sobre uma árvore, próxima a água, são incubados de 3 a 7 ovos. O casal incuba os ovos por 25 dias.

Ocorrência: É encontrada em todo o Brasil


 Casal de garças fotografadas a tardinha nas dunas de Paiquerê
 Garça alimentando-se na beira da praia de madrugada - Arroio Silva 
Casal de garças "pescando" na praia de Arroio Silva